quarta-feira, 7 de abril de 2010

Homunculus

"Nada se cria, nada se perde. Tudo se transforma."

A máxima de Lavoisier sobre a conservação de matéria sugere que o desaparecimento de uma coisa gera o surgimento de outra, e vice-versa. As teorias sobre geração espontânea do século XVII, baseadas em ideias gregas, sugeriam esse conceito, mais ou menos deformado: de qualquer matéria orgânica em decomposição surgem seres vivos. Pasteur pôs abaixo a teoria, que continuou, porém, no imaginário universal.

O curta Homunculus (do grego "pequenos humanos") é uma fábula sombria e confusa sobre a vida, caótica, que surge da decomposição.

É o primeiro de uma série anual de vídeos experimentais que serão feitos pelo coletivo Hydra, composto por diversos diretores, roteiristas e animadores da produtora Humble.

Concebida e dirigida por Sam Stephens, a história tanto cômica quanto horripilante parte de dois conceitos: as crenças alquímicas medievais de que "homenzinhos" poderiam ser espontaneamente gerados a partir de matéria morta; e a teoria de Carl Jung sobre uma personificação do puro Id.

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