A artista novaiorquina, nascida no Teerã, Sara Rahbar resolveu fazer o que a muitos americanos consideraram verdadeiro crime: modificar o signo tido como sólido e intocável. Rahbar evoca a bandeira, substituindo as linhas vermelhas e brancas pelos mais diversos objetos: cintos, tiras, fitas, amuletos, chaveiros, cordas e colares.
O amontoado de retalhos, oriundos principalmente da cultura do Oriente Médio, confere peso às flâmulas e dialoga com a multiplicidade étnica presente nos EUA, em contraposição à repulsão patriótica à cultura árabe.
Para ela, as obra não são simplesmente protestos, nem uma simples busca por imagens interessantes, mas reflexo de sua própria vida, dividida entre países tão antagônicos como Irã e E.U.A.
"Meu trabalho é principalmente sobre o desejo humano de pertencer."
via booooooom.
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