Idéia copiada descaradamente da sessão Seu Manuel explica a piada, da revista MAD Brasil. ECA!!
Eugênio Graça é formado em sociologia e filosofia pela Universidade d Budapeste, com doutorado em interpretação de textos e imagens pela Universidade de Lisboa. Autor de A vida Íntima dos Gastrópodes, A Ilustração no séc. XX e Quem ri por último não entendeu a piada, trabalha hoje como revendedor de produtos Avon e colunista do Jornal O Quê?!
Tendo em vista os milhares de jovens que acessam a internet em busca de diversão, mas que acabam se deparando com piadas muito elaboradas e de difícil compreensão, venho, por meio deste blog, explicar aquelas piadas mais difíceis, para que você, jovem, não se sinta excluído das conversas com seus amigos intelectuais.
A piada e hoje é uma piada do DrPepper, intitulada O Cabeção:
No primeiro quadrinho vemos dois rapazes. O da esquerda provavelmente é o dono do “cabeção” do título, já que sua cabeça é maior do que a do personagem da direita, que por sua vez, deve ser um médico. Podemos constatar isso por causa de sua vestimenta característica. Podemos constatar, ainda, que o personagem de verde, o que tem o “cabeção”, está se consultando com o médico, que é aliás, o tal Dr. Pepper, que dá nome ao site.
Pois bem, no primeiro quadrinho o doutor diz: “Para diminuir sua cabeça, você precisa cortar o seu pinto fora!”. Com essa fala nós descobrimos o possível motivo da consulta médica: o tamanho da cabeça do personagem de verde, que pretende diminuí-la. Percebemos que o médico não usa uma linguagem muito coloquial, como seria o adequado para um médico. Isso acontece para que a compreensão fique mais fácil e clara para você, leitor; ou então porque o médico é realmente muito grosseiro; ou ainda porque o médico pode ter uma relação mis íntima com o paciente. Acredito que seja o primeiro caso.
No segundo quadrinho, vemos que já passou algum tempo, já que a cena se modificou. Podemos perceber também que eles estão em outro local, já que o fundo está diferente. Provavelmente estão agora na sala de espera, ou em um corredor do consultório médico. O paciente diz: “Então prefiro ser cabeçudo”, contrariando o médico. Ele desiste, assim, da operação, já que a conseqüência seria a perda de seu órgão genital. Até aqui a piada não tem muita graça. Isso porque ela ainda não acabou, e a maioria das piadas tem sua graça no final. Essa é razão do ditado “Quem ri por último, ri melhor”. Mas voltemos à piada em questão:
No terceiro quadro, o penúltimo, passou-se no mínimo um dia, isso porque está escrito no canto superior esquerdo “no outro dia...”, isso significa que esse quadro se passa ‘no outro dia’. O personagem, que deve ser aquele ‘cabeçudo’ de antes está na água, provavelmente numa piscina, lago, rio ou mar. Ele grita por socorro, muito provavelmente porque quer ajuda. Ou será que pretende pregar uma peça em alguém?! De qualquer maneira, esse quadro não tem muito a ver com os dois primeiros. Mais uma vez, essa conexão será feita no último quadro:
Aqui, o quarto quadrinho, é onde a piada se finda, e é onde tudo fará sentido. Nele, observamos uma outra pessoa na água. Sabemos que é uma pessoa diferente, já que tem as proporções normais de cabeça/corpo. Essa pessoa grita: “um tubarão” em letras garrafais, o que indica que ela está gritando. Mas afinal, que tipo de piada é essa?! Qual a graça dessa porcaria?! Nenhuma. É só mais uma prova da crueldade do ser humano, que tem prazer em ver pessoas sofrerem em diversas situações, além de um exemplo da influência da indústria cinematográfica nesse tipo de barbárie! Mais uma vez o homem se supera mostrando seu pior lado: o prazer da destruição de seus semelhantes!
Lamentável.
Hehehe...
ResponderExcluirNa verdade o final está errado =P
No terceiro e quarto quadro, a pessoa é a mesma, só que o tubarão comeu o pinto do cara, logo, sua cabeça diminuiu.
=)
O Criador
Preciso explicar pro Dr. Pepper qual é a piada desta explicação? Melhor deixar assim mesmo...
ResponderExcluirPepper volte para as piadas de "ereção inesperada" funcionam melhor com o leitor médio (pervertido, é claro).